CID TENTOU ESCONDER DINHEIRO VIVO DOS INVESTIGADORES, FICOU NERVOSO NO DEPOIMENTO E NÃO RESPONDEU ÀS PERGUNTAS
TENENTE-CORONEL E EX-AJUDANTE DE ORDENS DO EX-PRESIDENTE JAIR BOLSONARO TINHA US$ 35 MIL EM CÉDULAS. ELE FOI PRESO EM OPERAÇÃO QUE INVESTIGA FRAUDE NOS CARTÕES DE VACINA DO EX-PRESIDENTE E PESSOAS PRÓXIMAS.
JORNALISMO SÉRIO, COM VERACIDADE.
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Preso pela Polícia Federal nesta quarta-feira (3), o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do presidente Jair Bolsonaro, tentou esconder dos investigadores o dinheiro vivo que tinha em casa. Depois, no depoimento diante dos agentes já no prédio da PF, ficou nervoso e não respondeu às perguntas que foram feitas. Cid e outras cinco pessoas foram presas em operação deflagrada pela PF pela manhã. A PF investiga fraudes nos cartões de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de pessoas de seu entorno. De acordo com as investigações, foram incluídas nos cartões doses de vacina contra a Covid que não foram de fato tomadas por Bolsonaro. O intuito era viabilizar a entrada dele nos Estados Unidos, no fim do ano passado, segundo os agentes. Bolsonaro foi alvo de busca e apreensão. Os policiais descobriram o dinheiro na casa de Cid quando o tenente-coronel entregava as armas de fogo que guardava em um cofre. Cid se apressou para fechar o cofre. Os policiais pediram para ele abrir novamente e viram lá US$ 35 mil em espécie e R$ 16 mil, também em dinheiro vivo.
CARTEIRINHA DE VACINAÇÃO PARA ASSESSOR
No celular de um dos alvos da operação, a PF teve acesso a uma conversa com Mauro Cid. Na troca de mensagens, esse alvo da PF relata que um auxiliar não conseguiria embarcar para os Estados Unidos com Bolsonaro por não ter se vacinado. Mauro Cid, segundo as trocas de mensagens, resolve a situação em um dia e manda entregar uma carteirinha constando a vacina ao auxiliar, que então pôde embarcar pros Estados Unidos. Passaporte diplomático Fontes ligadas à investigação afirmam ainda que, embora Bolsonaro tivesse passaporte diplomático à época em que entrou nos Estados Unidos, estava receoso de usar o documento. Isso porque não se tratava de uma viagem oficial de Estado. O mandato dele acabou dois dias depois que saiu do Brasil. Por isso, a investigação deduz que ele queria uma espécie de backup: uma garantia de que não correria risco de ser barrado por não ter vacina contra Covid. E porque também, na volta ao Brasil, não mais como presidente, poderia ter problemas caso fosse pedido o comprovante e ele não apresentasse. Mais cedo, a jornalistas, Bolsonaro disse que não fraudou o cartão e que não tomou a vacina.
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