Grupo do politicamente combalido Ciro, do PDT declara guerra a Cid e Camilo; senador se movimenta para assumir comando do partido

Declarações de RC e Figueiredo no fim de semana dão o tom da temperatura política.

Grupo do politicamente combalido Ciro, do PDT declara guerra a Cid e Camilo; senador se movimenta para assumir comando do partido

Jornalismo sério, com veracidade.

Compartilhe esta notícia no WhatsApp/faceboock, Twitter, Telegram.

Num quadro de crise aguda, o PDT se pintou para a guerra. De um lado, Ciro Gomes, Roberto Cláudio e André Figueiredo tentam assegurar o controle do partido no Ceará, de modo a neutralizar o avanço do senador Cid Gomes, que tem reunião prevista com aliados nesta segunda-feira, 26. Entre a quinta passada, dia do encontro regional da legenda, e o sábado, 24, quando o bloco alinhado a Ciro fez nova rodada de conversas, as tensões se agravaram, chegando ao nível máximo de fervura até aqui. As declarações de RC e Figueiredo no fim de semana dão o tom da temperatura política. O ex-prefeito classificou os movimentos recentes de Cid como uma “indisfarçável tentativa de golpe”, enquanto o deputado federal afirmou que o PDT “não vai cair no colo” do governismo. Publicamente, Cid não tem respondido a nenhuma crítica. O ex-governador, porém, não está parado. Pelo contrário, vem costurando apoios na executiva estadual para garantir a sustentação da tese de que o comando da sigla deve passar das mãos de Figueiredo, atual presidente, para as dele. Nomes próximos de Cid já sinalizam que o pedetista teria maioria para travar essa queda de braço no âmbito do diretório estadual. Como o mandato de Figueiredo vai pelo menos até dezembro, porém, o dirigente só deixaria a função antes disso em caso de renúncia ou de destituição. Esse conflito em praça pública é o mais novo desdobramento do racha que se abateu sobre o partido desde as eleições de 2022, quando uma ala liderada por Ciro, Figueiredo e o prefeito José Sarto bancou a candidatura de RC ao governo. De lá para cá, as divergências se intensificaram, a ponto de explodirem durante a realização do seminário da agremiação, ao qual Cid não compareceu, tampouco seus interlocutores. Num segundo front dessa batalha, Ciro abriu fogo contra o ministro Camilo Santana (PT), que também tem sido alvo da artilharia de Figueiredo.

Informações: Povo online/ Franciólli Luciano Jornalista filiado a ACEJI e abraji registro profissional MTB Nº 0003901/escritor cineasta e dramaturgo.

Todas as reportagens aqui publicadas têm suas fontes mencionadas tais como a autoria do texto e as imagens. A veracidade ou não deve ser atribuída às fontes originais e não a este site.

PUBLICIDADE: