Recurso de R$ 1 bilhão de reais para as obras da Transnordestina está travado e ainda não saiu do papel

O recurso será destinado para acelerar obra da Transnordestina.

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A história da Transnordestina, ferrovia que liga o Porto do Pecém, no Ceará, ao Porto do Suape, em Pernambuco, e ao cerrado do Piauí, é marcada por vários problemas e adiamentos. A obra começou a ser construída com o objetivo de integrar o Nordeste e aproximar o Brasil dos mercados mundiais. A ferrovia foi concebida sem interconexão com as ferrovias do Sudeste e Centro-Oeste, o que prejudicou o desenvolvimento dos centros do Nordeste. A obra enfrentou vários problemas, como questões financeiras e processos judiciais. Em 2016, o Tribunal de Contas da União (TCU) suspendeu os repasses de recursos devido a irregularidades. Porém em 2022, o TCU liberou novamente os repasses, mas com a exigência de um novo cronograma.  Já em dezembro de 2022, a Transnordestina Logística S.A. (TLSA) desistiu de construir o trecho entre Salgueiro (PE) e Suape (PE).  Foi então que em janeiro de 2024, a TLSA informou ao TCU que o trecho está 61% pronto.  A fase 1 da obra, com 1.040 quilômetros, tem previsão de ficar pronta até 2027.  O governo prevê repasses de R$ 1 bilhão por ano entre 2024 e 2026, e mais R$ 600 milhões em 2027 para concluir mais de mil quilômetros de trilhos. Agora o governo sinaliza com recurso de R$ 1 bilhão de reais para acelerar a obra da ferrovia Transnordestina não saiu do papel. A quantia deverá ser destinada para fazer a obra dos trechos que ainda não foram iniciadas e que abrangem as cidades de Aracoiaba, Baturité, Caucaia, Itapiúna e Pecém, no Ceará. O dinheiro foi largamente propagado e foi programado para ser liberado entre setembro e outubro deste ano, mas encontra-se parada em processo burocrático.  Segundo a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), o montante ainda está sendo analisado pelo Banco do Nordeste. Porém o banco não informou ainda quanto tempo levará para finalizar o trâmite burocrático par dar continuidade esta tão importante obra. Somente após essa etapa no BNB, o termo será encaminhado para a Sudene, onde será avaliado. O recurso faz parte de um aditivo de R$ 3,6 bilhões destinados à conclusão da obra, que se arrasta há 18 anos. Em agosto deste ano, durante visita ao Ceará, o ministro dos Transportes Renan Filho cobrou celeridade à Transnordestina Logística S/A (TLSA), empresa responsável pela construção. Em nota, a companhia diz depender da liberação da verba.

Informações Gov. BR/Franciolli Luciano Jornalista-registro profissional MTB Nº 0003901,

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